Por coincidência (?), na Mitologia celta este seria o dia, após o solstício de inverno, em que a Mãe Terra dá à luz a “criança Sol”, que viria para anunciar um novo tempo.
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Por coincidência (?), na Mitologia celta este seria o dia, após o solstício de inverno, em que a Mãe Terra dá à luz a “criança Sol”, que viria para anunciar um novo tempo.
Não sei até que ponto isso se encontra de facto nas fontes mitológicas celtas ou se é apenas uma inovação wiccan etiquetada como sendo “celta”.
Mas na Roma Antiga é certo que o dia 25 de Dezembro era celebrado como o Dia do Nascimento do Sol Invicto, o que renasce e renova com ele o ano e a terra.
E achas que foi por acaso que foi este o dia escolhidso para a comemoração de um natal que segundo rezam as crónicas não coincide com esta data? Foi exactamente por ser, no calendário antigo, dia em que os dias começam a ser mais longos, isto é, em que o sol começa a renascer…
Se não achasse, não tinha postado :)
E a descrição do Hades, por Plataão, no “Fédon”, não corresponde a muito do imaginário cristão pós-Santo Agostinho?
É por essas e por outras que sou um agnóstico convicto.
“Fica demonstrado que:
– a alma existe para além da morte
– existe um ciclo presumivelmente eterno de renascimento da alma
– entre a morte e cada novo renascimento, a alma existe, no Hades, em si mesma, separada e subsistente, para além da morte (enquanto separação da alma e do corpo)”
***
“Quando a morte sobrevem ao homem, é a sua parte mortal (…) que morre, a outra, a imortal, subtrai-se à morte e escapa-se a salvo, isenta de destruição. (…) é um facto que as nossas almas irão para o Hades” [106e e 107]
in http://www.exames.org/apontamentos/Filosofia/fedon.doc