Conselhos aos docentes

Até ao fim do 2º período, ou seja, em 121 dias de aula, foram agredidos 157 professores nas escolas portuguesas, mais de um por dia. E, no período de avaliações e notas anterior às férias da Páscoa, a média disparou para dois por dia. Os números são da Linha SOS Professor, mas a ministra continua a dizer que se trata de casos “pontuais” (e, na verdade, muitos professores acabaram no hospital, tendo sido suturados com número indeterminado de “pontos”). A culpa é, obviamente, dos próprios professores, que, apesar das instruções do Ministério para que se acabe com o insucesso escolar, continuam a dar más notas. E, pior, a dar os programas. Fossem eles tão avisados como os seus colegas ingleses, que (veio agora no “Daily Mail”, citando um estudo governamental) deixaram de falar do Holocausto e das Cruzadas nas aulas com medo dos alunos muçulmanos, e adaptariam os programas aos interesses dominantes de grande parte dos alunos das nossas escolas públicas futebol e toques de telemóvel. A Matemática, o Português, a História, a Física, etc., seriam dados só em colégios privados. Para que é que um futuro desempregado precisa de saber Matemática ou Física? Se vier mais tarde a precisar de um diploma, poderá depois obtê-lo na Universidade Independente.

1 Comment

  1. Tenho pena de não ter conhecido a Independente antes. Escusava de ter passado tanto tempo a estudar. Bastava-me ter passado por lá num Domingo. Zás – um monte de cadeiras feitas num só fim de semana. Era bom.
    Agora percebo o ódio deste governo aos profs. A culpa foi toda deles de não terem deixado certas pessoas acabarem as suas licenciaturas num dia de semana.

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