Hugo Chávez prossegue a sua campanha de estalinização do Estado. Mas, por cá, os mais ortodoxos apoiantes da nomenklatura bramem que não, que a democracia é mesmo isso: podem todos ter direito à expressão, desde que devidamente controlados pelo Estado. E avançam com delirantes teorias da conspiração, demonstrando (ou tentando demonstrar) que a razão está do lado de Chávez, ou seja, “do povo” — mas só de partes do povo, que outra parte anda nas ruas a fugir das intervenções policiais.
“É a democracia, estúpido! “