ANQEP 28

Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, IP Governo de Portugal
Newsletter ANQEP n.º 28
junho 2014
www.anqep.gov.pt
Reflexões
Uma nova oferta formativa de nível 5Uma nova oferta formativa de nível 5

Hoje são cada vez mais os jovens que, tendo concluído um percurso de qualificação de nível 4, desejam prosseguir estudos, manifestando preferência por uma formação superior semelhante ao tipo de formação realizada no secundário.
De um modo geral, estes jovens procuram uma formação que lhes permita aprofundar os conhecimentos e as competências já adquiridas, através de uma opção prática e orientada para a vida profissional, visando uma progressão na carreira já iniciada ou a iniciar, ou, pura e simplesmente, alcançar uma nova etapa formativa relevante do ponto de vista empresarial, apostando na sua empregabilidade ou num projeto empreendedor.
Para estes jovens, os recém-criados cursos técnicos superiores profissionais poderão ser a resposta mais adequada. Descritos como formações de curta duração no âmbito do ensino superior, estes cursos, embora não confiram grau académico, atribuem o nível 5 do Quadro Nacional de Qualificações (um nível de qualificação com reconhecimento por parte do tecido empresarial) e destacam-se por dispor de uma forte inserção regional.
Se considerarmos as restantes ofertas educativas e formativas existentes no mesmo nível de qualificação, é precisamente nesta conexão empresarial, de cariz regional, que reside a sua diferença.
Como resulta claro da leitura do decreto-lei n.º 43/2014, de 18 de março, esta é uma diferença que se nota logo à nascença da formação. Nenhum curso técnico superior profissional pode ser criado ou ter um plano de estudo fixado sem que haja consulta ou recolha de informação junto das seguintes organizações: entidades empregadoras e associações empresariais ou socioprofissionais da região onde se insere o instituto politécnico que irá ministrar o curso; Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (que por sua vez terá de ouvir o Conselho Setorial para a Qualificação correspondente à formação que é visada), e Instituto do Emprego e Formação Profissional.
Ou seja, foram estabelecidos mecanismos de auscultação que visam garantir respostas de qualificação adequadas ao aumento da competitividade regional e/ou local e à empregabilidade jovem.
Acreditando no valor destes novos cursos para alcançarmos os propósitos que traçámos, tendo em vista a construção de uma sociedade mais próspera, competitiva e inclusiva, esta Agência colocou recentemente ao dispor dos interessados na sua criação, através do site www.ctesp.anqep.gov.pt, informação e formulários próprios para os pedidos de parecer prévio por parte da ANQEP. Aguarda-se agora pela iniciativa das instituições de ensino superior politécnico para que, em setembro, possamos ter mais uma modalidade de educação e formação ao dispor dos nossos jovens e adultos.

Gonçalo Xufre Silva
Presidente do Conselho Diretivo da ANQEP

Vidas
Voar mais alto em direção à Vitória “Voar mais alto”, em direção à Vitória

Para André Rodrigues, tudo começou com rapinas a cruzarem o céu de Lisboa. Daí até ao Sport Lisboa e Benfica, o percurso incluiu um Curso Profissional de Técnico de Gestão Cinegética e um Curso de Especialização Tecnológica de Cuidados Veterinários. Hoje, com 25 anos, o treinador das águias Vitória e Gloriosa não tem dúvidas sobre a importância da formação na sua vida profissional: foi com o Ensino Profissional que aprendeu “a voar mais alto”.

Porque é que escolheu um curso ligado à área da cinegética? ANQEP: Porque é que escolheu um curso ligado à área da cinegética?
André Rodrigues:
Ingressei no curso de Curso Profissional de Técnico de Gestão Cinegética, na Escola Profissional de Alter, porque englobava tudo o que procurava na altura. Sempre me interessei pelas aves de rapina e até adquiri uma águia assim que entrei no curso. Como o trabalho com essas aves era parte integrante do curso e a própria escola permitia o acesso à única falcoaria do país, conciliaram-se vários fatores.

ANQEP: Como nasceu esse interesse pelas rapinas?
AR:
Se prestarmos atenção, até em Lisboa vemos águias a voar. Há 12, 13 anos atrás, eu via rapinas a voar em liberdade e achava alguma graça. Lembro-me até que a primeira ave de rapina que me chamou a atenção foi um falcão peregrino. Esse interesse levou-me a querer saber mais. Mais tarde, descobri que havia um curso que poderia abrir portas a uma vida ligada a essa área.

ANQEP: O trabalho prático feito durante o curso foi especialmente relevante?
AR:
Sim. A prática era realizada todos os dias. Até a hora de almoço era passada na falcoaria, a treinar as aves. Esta é uma forma de caça sustentável, só estamos a deixar os animais fazer aquilo que é mais natural, respeitando o ecossistema. Nós só assistimos, temos pouca intervenção, somos quase espetadores. É isso que, no fundo, mexe connosco, vemos a natureza a lidar com ela própria. Isso ajudou-me muito no curso porque adquirimos conhecimentos adicionais, quase sem querer. Por outro lado, nesta área, o contacto tem de ser mesmo diário, sob pena de enfraquecer a ligação com o animal. É preciso ter em conta que lidamos com animais selvagens e que o instinto ainda lhes corre no sangue.

ANQEP: Como descreve a relação que se estabelece entre um tratador e uma rapina?
AR:
É uma relação de respeito, quase cordial. Não há afeto, nenhuma águia gosta de carícias, não dá à cauda a dizer que está contente (risos). Normalmente estão quietas e serenas, sem querer saber de nós para nada. Aquilo que existe é confiança. Elas confiam em mim e permitem que eu lhes toque e faça o que for preciso. Mas não há carinho como numa relação com um mamífero.

E de que forma o curso o ajudou nesse trabalho que desempenha hoje? ANQEP: E de que forma o curso o ajudou nesse trabalho que desempenha hoje?
AR:
Penso que a frase “com o Ensino Profissional aprendi a voar mais alto” diz tudo. A formação profissional que tive foi extremamente importante para tudo o que faço hoje. Todos os dias tínhamos prática e teoria o que ajuda a não perder o ritmo. Intercalar a teoria e prática na mesma balança é o ideal porque aplicamos imediatamente os conhecimentos, ao longo dos três anos do curso. Foi principalmente por causa dessa dinâmica, bem como devido à prática que desenvolvia por iniciativa própria, que adquiri mais conhecimentos. Julgo que essa é uma preocupação que deveria existir em todos os cursos.

ANQEP: A sua Prova de Aptidão Profissional (PAP) também desempenhou um papel importante nessa assimilação de conhecimentos?
AR: Como não podia deixar de ser, a minha PAP foi sobre falcoaria. Falei sobre todas as espécies de rapinas e sobre a forma como elas fazem “girar” o nosso ecossistema. Foi um trabalho importante porque, quando pesquisamos um pouco mais sobre o que gostamos, adquirimos conhecimentos mais profundos que nos podem ter escapado. Acaba por ser o culminar de três anos de aprendizagem.

ANQEP: Quando terminou o curso, ingressou imediatamente no mercado de trabalho?
AR:
Como o meu objetivo era trabalhar com animais, quando acabei o curso fui fazer um Curso de Especialização Tecnológica (CET) de Cuidados Veterinários. Esse CET é a base da veterinária. Foi só um ano mas aprendi os princípios básicos, também porque envolveu muita prática. Foi extraordinário. Pode parecer impossível mas, em tão pouco tempo, aprende-se de facto muita coisa. De seguida, entrei para a licenciatura em Engenharia Agronómica e, quando estava no final do primeiro ano, recebi uma chamada para vir trabalhar para o Benfica, através da empresa Volataria, e treinar as águias do clube.

ANQEP: Como surgiu esse contacto?
AR: Neste meio, como somos poucos, toda a gente se conhece. Como tinha estado em Alter e passava muito tempo na falcoaria, havia “cruzamento de dados” entre as pessoas do Benfica, as empresas da área e o responsável pela falcoaria de Alter. Era preciso uma pessoa nova que já tivesse dado algumas provas e surgiu esta oportunidade, já lá vão três anos.

Esta oportunidade representou também um desafio novo para si? ANQEP: Esta oportunidade representou também um desafio novo para si?
AR:
Ainda não tinha trabalhado com estas águias grandes porque a falcoaria “normal” inclui os falcões e as águias mais pequenas. A ligação a essas rapinas é diferente. Estas águias requerem um bocadinho mais de atenção. São mais bruscas, mais agressivas. Durante os cursos, o que fiz foi a base mas não foi tudo. Os conhecimentos culminam no desenrolar do trabalho, com experiências como esta.

ANQEP: Nesse sentido, já antes havia realizado um estágio, no âmbito do curso profissional?
AR:
Realizei o estágio na empresa onde estou agora. Foi útil para continuar, claramente. A nível nacional, esta é a única empresa significativa na área. No fundo, trabalha com falcoeiros especializados com aves de rapina para fazer o afastamento de aves infestantes, em locais como aeroportos e aterros sanitários, por motivos de segurança e de prevenção de propagação de doenças.

ANQEP: Pensa que esta é uma área pouco conhecida da população?
AR:
O nosso país é pequeno e, como um gestor cinegético pode abranger uma grande área territorial, não há lugar para tanta gente assim. Por outro lado, como há pouco investimento nessa gestão, isso resulta num certo desconhecimento. Pensa-se que não é uma tarefa necessária, embora seja.

ANQEP: Considera que o trabalho que faz com estas águias, símbolos com grande projeção no mundo do desporto, é importante no sentido dessa mesma divulgação?
AR:
A visibilidade que estas águias têm acaba por me dar oportunidade de fazer algum trabalho pedagógico. No museu do Benfica, por exemplo, o viveiro das águias foi feito em parceria com o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade. O local tem informações sobre as outras aves de rapina que temos em Portugal. Como temos muitas visitas escolares, os meus conhecimentos estão constantemente à prova. É quase um trabalho de formação e as crianças fixam mais facilmente os detalhes por ser num espírito mais informal.

ANQEP: Quais são os seus projetos para o futuro?
AR:
Penso continuar neste trabalho e ser melhor no que faço, a cada dia que passa. Julgo que o meu projeto passa por evoluir cada vez mais. Esse é um plano constantemente inacabado.

Recursos
European Vacancy and Recruitment Report 2014 European Vacancy and Recruitment Report 2014

Os trabalhadores pouco qualificados têm cada vez mais dificuldades em encontrar um emprego, enfrentam menor estabilidade profissional e são ultrapassados por trabalhadores de média qualificação, até mesmo em profissões consideradas elementares.
Estas são algumas das principais conclusões do European Vacancy and Recruitment Report 2014 publicado, este mês, pela Comissão Europeia.
A edição de 2014 apresenta uma análise profunda das atuais tendências do mercado de trabalho na Europa, focando-se essencialmente nas mudanças verificadas ao nível do recrutamento, tendo por base as qualificações requeridas e as suas implicações em termos de emprego.
Na análise efetuada, relativamente às vagas de emprego disponíveis, o relatório aponta para a existência de uma grande divergência na Europa, sistematizada por três clusters de países. No primeiro, mais afetado pela recessão e pelo relegar dos jovens para empregos elementares com poucas perspetivas, encontramos países como a Grécia, Espanha e Portugal. No segundo, identificado como o grupo da melhor performance durante a crise, onde a contratação caiu um pouco, mas ainda assim prevalece uma boa correspondência entre os níveis de educação e de emprego, vemos países como a Áustria, a Suécia e a Alemanha. Por fim, no terceiro cluster situam-se países como a Hungria, a Polónia e a Eslováquia, que se caracterizam pela escassez do mercado de trabalho em certas profissões altamente qualificadas.
De destacar ainda, em termos numéricos, um decréscimo de 2,6% na taxa média de emprego na Europa, face a 2008, bem como uma diminuição, na ordem dos 19%, das vagas disponibilizadas e de 14% relativamente às contratações entre 2008 e 2012. A este respeito, o relatório refere ainda que, em países como a Grécia, Romênia, Eslovénia, Eslováquia e Espanha, verificaram-se, efetivamente, reduções de 25%, ou até mais, quando comparados os dados agora disponíveis com os referentes ao período anterior à crise económica.

Terminology of European education and training policy - Second EditionTerminology of European education and training policy – Second Edition

Uma década após a publicação do primeiro glossário de terminologia relacionada com as políticas de educação e formação e seis anos após o lançamento de uma segunda edição, o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional (CEDEFOP) publica agora a versão atualizada do documento. Este glossário contém 130 termos-chave, mais 30 do que a edição de 2008.
Para o diretor do CEDEFOP, Joachim James Calleja, este trabalho tem como objetivo facilitar “a comunicação entre os intervenientes europeus do setor da educação e formação, em especial os decisores políticos”. O responsável salienta ainda que esta edição tem em conta “as novas prioridades políticas da União Europeia, principalmente em matéria de análise de necessidades de competências”.
Para além de estar disponível em seis línguas, tal como em 2008 (Português, Inglês, Espanhol, Alemão, Francês e Italiano), a edição de 2014 inclui ainda uma versão em Polaco. O glossário pode ser consultado em: http://www.cedefop.europa.eu/EN/Files/4117_en.pdf
Skillset and Match Skillset and Match

“Skillset and Match” é o título de uma nova revista da responsabilidade do Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional (CEDEFOP) que visa, essencialmente, promover a aprendizagem para o trabalho.
A sua linha editorial foi construída de forma a reforçar a ligação, que se considera necessária para a recuperação económica na Europa, entre a formação, as competências, as qualificações e a empregabilidade.
Do primeiro número, destacam-se duas entrevistas. Na primeira, Androulla Vassiliou, Comissária Europeia para a Educação, Cultura, Multiculturalismo e Juventude, sublinha a necessidade de se garantir que as escolas e as empresas trabalhem de forma mais estreita no desenvolvimento de competências para a empregabilidade. Na segunda, László Andor, Comissário Europeu para o Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão, reconhece que a Europa está a sair de uma longa recessão com fortes assimetrias, com consequências ao nível do aumento da emigração em países como Espanha, Itália, Portugal e Grécia. Este comissário destaca ainda a importância da “Garantia Jovem” e da “Aliança Europeia para a Aprendizagem” (estratégias que visam impulsionar o emprego na Europa).

Nota informativa do CEDEFOP: Nota informativa do CEDEFOP: “O potencial oculto das qualificações de nível 5”

A edição de junho da Nota informativa do Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional (CEDEFOP) é integralmente dedicada à diversidade de qualificações de nível 5 na Europa e ao seu “potencial oculto”.
Partindo da descrição dos resultados de aprendizagem afeta ao nível 5 no Quadro Europeu de Qualificações, os autores desta nota concluem que “a sua complexidade e diversidade são maiores do que se pensava e desempenham um papel mais significativo no mercado de trabalho e na aprendizagem contínua. Contudo nem sempre é clara a forma como se encaixam no ensino e na formação.” Assim, “algumas estão classificadas como nível 5B da CITE, ao passo que outras se enquadram no nível 4 da CITE”.
Esta “invisibilidade institucional oculta um conjunto alargado de qualificações dinâmicas” que varia por toda a Europa. De um modo geral, nesta matéria, o CEDEFOP identifica quatro grandes grupos de países: “Países onde estas qualificações são obtidas fora do sistema formal: República Checa e Estónia”; “Países com um único tipo de qualificação associado ao nível 5: Letónia e Países Baixos (ciclos de estudos de curta duração do ensino superior) e Áustria (ensino e formação profissional)”; “Qualificações do ensino superior e qualificações profissionais associadas ao nível 5: Dinamarca, Bélgica (Flandres), Luxemburgo e Croácia” e “Países que oferecem várias opções. Em França, na Irlanda, em Malta e no Reino Unido, estas opções incluem qualificações a nível setorial, privadas e/ou do ensino geral”. Há ainda países, como a Lituânia, que não dispõem de qualificações de nível 5.
Independentemente das diferentes realidades nacionais, as qualificações de nível 5 são vistas como sendo capazes de dar resposta a vários desafios com que a Europa de depara atualmente, tais como a validação da experiência de trabalho e da aprendizagem não formal e informal; a especialização orientada para o mercado de trabalho; e a disponibilização de qualificações acessíveis para adultos e para alunos tidos como “não tradicionais”, entre outros.
Aos decisores políticos, estas qualificações podem ainda permitir ajudar a refletir sobre as lacunas que possam existir em termos de ofertas formativas, sendo de notar que “devido ao espetro alargado de formas através das quais as pessoas podem obter essas qualificações – ensino superior, formação profissional setorial, educação de adultos e ensino e formação profissional inicial e contínua, o nível 5 também incentiva o desenvolvimento de procedimentos de validação e faz com que os subsistemas tenham uma maior abertura mútua, dando resposta aos objetivos europeus comuns em termos de ensino e formação: reconhecer todas as formas de aprendizagem e alcançar a permeabilidade entre subsistemas”.

Parecer sobre o projeto de diploma que aprova o Regime Jurídico do Ensino e Formação Profissional Du Parecer sobre o projeto de diploma que aprova o Regime Jurídico do Ensino e Formação Profissional Dual

A necessidade de uma reflexão alargada sobre a matéria constante do projeto de diploma que aprova o regime jurídico do ensino e formação profissional dual, apresentado pelo Governo, é a conclusão final do Conselho Nacional de Educação (CNE), no seu parecer n.º 5/2014, de 24 de junho.
Neste parecer, o CNE reconhece que o “presente Projeto de Diploma poderá vir a constituir uma contribuição importante para a organização e fomento da escolaridade obrigatória, na sua vertente de ensino profissionalizante, alternativa ao ensino humanístico e científico, de forma a conferir-lhe uma maior unidade e homogeneidade qualitativa, sem quebra da diversidade de ofertas que este sistema de ensino deverá ter”, bem como “a importância de valorizar e reconhecer as diversas componentes formativas de todos os portugueses, independentemente da sua idade, nível escolar, ou sistema de ensino”. No entanto, são vários os aspetos que refere ser necessário acautelar ou ponderar. De entre esses, destaca, logo na introdução, a necessidade de não se “confundir o reconhecimento das componentes formativas com as qualificações escolares formais do sistema de ensino vigente”. Do mesmo modo, o CNE expressa ser desejável “uma melhor fundamentação e uma maior clareza da definição dos objetivos políticos e do alcance das medidas propostas no diploma” e ainda o facto deste mesmo diploma dever ser “suportado por uma avaliação dos sistemas que se encontram em funcionamento há vários anos, representando já um número importante de jovens abrangidos pela escolaridade obrigatória e um volume de financiamento apreciável”.

Regime jurídico das escolas profissionais privadas e públicas Regime jurídico das escolas profissionais privadas e públicas

A criação de condições que possibilitem “uma resposta mais consentânea com as novas exigências de um ensino profissional dual de qualidade” esteve na base da publicação, no dia 20 de junho, do decreto-lei n.º 92/2014. Este diploma vem estabelecer o regime jurídico das escolas profissionais privadas e públicas, no âmbito do ensino não superior, regulando a sua criação, organização e funcionamento, bem como a tutela e fiscalização por parte do Estado. Para o efeito, o diploma esclarece o que se entende por “escolas profissionais privadas”, por “escolas profissionais públicas” e ainda por “escolas profissionais de referência empresarial” (escolas criadas por empresas ou entidades empresariais, para ministrar cursos diretamente relacionados com a sua área de atividade económica).
Para além de um capítulo dedicado às escolas profissionais privadas (considerando aspetos como a sua criação e autorização de funcionamento, obrigações, organização da oferta formativa e pessoal docente, formadores e alunos), o diploma integra ainda capítulos referentes ao regime das escolas profissionais de referência empresarial, às escolas profissionais públicas, ao apoio do Estado às escolas profissionais privadas e à avaliação e garantia da qualidade. A respeito deste último assunto, é expressamente referido que “as escolas profissionais reguladas pelo presente decreto-lei devem, independentemente da sua natureza, implementar sistemas de garantia da qualidade dos processos formativos e dos resultados obtidos pelos seus alunos”, em articulação com o Quadro de Referência Europeu de Garantia da Qualidade na Educação e Formação Profissional (EQAVET).

Registo de cursos técnicos superiores profissionais Registo de cursos técnicos superiores profissionais

O despacho n.º 7950/2014, de 18 de junho, determina que os requerimentos de registo da criação de cursos técnicos superiores profissionais para entrada em funcionamento no ano letivo de 2014-2015 devem ser apresentados entre 16 de junho e 31 de julho de 2014. Para o ano letivo de 2015-2016, estes requerimentos devem ser apresentados entre 16 de outubro e 31 de dezembro de 2014.
Ainda a respeito desta oferta formativa, o aviso n.º 7382/2014, de 24 de junho, torna pública a composição da comissão de acompanhamento dos cursos técnicos superiores profissionais.

Novo grupo de trabalho na área das TICNovo grupo de trabalho na área das TIC

O despacho n.º 7595/2014, de 11 de junho, cria um grupo de trabalho na área das tecnologias de informação e comunicação (TIC) dos serviços e organismos do Ministério da Educação e Ciência (MEC).
Segundo este diploma legal, a criação deste grupo de trabalho tem como objetivo promover “simultaneamente uma maior eficiência operacional e uma maior eficácia governativa” no uso das novas tecnologias, estando prevista a elaboração de um Plano de Ação Setorial de racionalização das TIC, a operacionalizar no próprio Ministério.

Portal Infocursos Portal Infocursos

A Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência e a Direção Geral do Ensino Superior lançaram, no dia 20 de junho, uma plataforma eletrónica destinada a ajudar os alunos na escolha do curso superior depois de terminado o ensino secundário: o portal Infocursos.
Este portal reúne informação sobre todos os cursos de licenciatura e mestrado integrado ministrados em Portugal e registados na Direcção-Geral do Ensino Superior até 31 de Dezembro de 2013.
A plataforma apresenta dados caraterizadores de cada curso em termos do concurso nacional de acesso ao ensino superior e reúne, de forma gráfica e fácil de interpretar, vários indicadores estatísticos, entre os quais se destacam a distribuição dos estudantes consoante as vias de ingresso no curso, o percentil médio dos estudantes à entrada do curso (em termos de notas nas provas de ingresso), bem como as taxas de abandono, transferência e continuidade dos alunos no curso um ano após a sua primeira matrícula.
Mostra também a distribuição dos alunos por sexo e idades, a distribuição das classificações finais à saída do curso e a relação entre o número de inscritos como desempregados nos centros de emprego (com base nos registos do Instituto do Emprego e Formação Profissional), assim como o número de diplomados, curso a curso.
O Portal Infocursos está disponível em: http://infocursos.mec.pt/

Em rede
Conhecidos os resultados do concurso Conhecidos os resultados do concurso “Prova 10”

Já são conhecidos os dez testemunhos de alunos que, tendo concluído uma formação profissionalizante, foram distinguidos pela Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP), no âmbito do concurso Prova 10.
Promovido com o objetivo de evidenciar a importância da experiência adquirida durante a elaboração do projeto de avaliação final de curso, o concurso “Prova 10” distingue agora os trabalhos que melhor ilustraram os objetivos e experiências relativas às etapas finais (Prova de Aptidão Profissional, Artística ou de Avaliação Final) dos diversos cursos de dupla certificação de nível secundário.
No total, registaram-se cerca de 40 participações, em formato de texto e de vídeo, provenientes de jovens das mais variadas áreas geográficas e do saber. Foram distinguidos os alunos que explicitaram, com maior clareza e criatividade, a forma como o ensino profissional lhes conferiu competências específicas e únicas, próximas do mercado de trabalho e facilitadoras da entrada no mundo profissional.
Os vencedores veem agora o seu testemunho divulgado através dos meios da ANQEP (site e redes sociais) e receberão alguns prémios.
Poderá aceder aos trabalhos apresentados pelos alunos, clicando aqui.

 

Contextos(s)
Concurso INOVA distingue seis ideias de negócio Concurso INOVA distingue seis ideias de negócio

Tendo em vista o objetivo de estimular o empreendedorismo nas escolas nacionais, o Concurso de Ideias INOVA! 2014 distinguiu ideias de negócio da autoria de alunos dos ensinos básico e secundário.
A cerimónia de entrega destes prémios teve lugar no dia 6 de junho, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, tendo sido distinguidos trabalhos em seis categorias.
Dos seis finalistas, um projeto foi selecionado como vencedor a nível nacional. Desta forma, um grupo de alunos da Escola Profissional Mariana Seixas viu premiado o seu protótipo para um casaco inteligente destinado ao combate de incêndios, como melhor projeto nacional. O casaco incorpora tecnologia bastante recente que permite, por exemplo, controlar a posição através de um sistema de GPS ou efetuar a medição do nível de monóxido de carbono e da temperatura ambiente.
O projeto selecionado como o mais criativo – INOVA Criatividade –  foi o  da autoria de um grupo de alunos da Escola Secundária Viriato, pelo seu aproveitamento de um resíduo sem utilidade na produção de queijos na Serra da Estrela (o sorelho) para a confeção de sabonetes.

Concurso INOVA distingue seis ideias de negócio Relativamente ao prémio INOVA Negócio, dois alunos do Curso Profissional de Técnico de Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar da Escola Profissional de Alte venceram o galardão, ao apresentarem um projeto de serviço ao domicílio de abate animal, concretizado através de uma unidade móvel.
Um grupo de alunos do Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena recebeu ainda o prémio INOVA Atitude, pela organização da atividade “Pena Aventura Bike Marathon”, um passeio de BTT cujas receitas foram, em parte, distribuídas por projetos de cariz social.
Por fim, a distinção INOVA Município coube à autarquia de Ponte da Barca.
A iniciativa INOVA! corresponde a uma parceria entre a Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, a Santa Cada da Misericórdia de Lisboa (através do Banco de Inovação Social), a Direção Geral da Educação, a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, o IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação e o Instituto Português do Desporto e Juventude, com o intuito de estimular o empreendedorismo e a cultura empreendedora.
“Amar o mar” e despertar para novas profissões

“O mar constitui um enorme desafio, é um oceano de oportunidades!” a explorar em termos de atividades económicas, para as quais importa qualificar os nossos jovens. Foi assim que Ricardo Claro, jornalista do Jornal “Postal do Algarve” introduziu, enquanto moderador, o tema do seminário “Amar o mar”, uma iniciativa promovida pela Direção de Serviços da Região do Algarve da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares e enquadrada nas atividades dos Roadshow do Ensino Profissional “Projeta o teu futuro” de Faro.
Realizado no dia 5 de junho, no Auditório da Escola Secundária Tomás Cabreira, este seminário, que contou também com a colaboração da Agência Nacional para Qualificação e o Ensino Profissional, teve como principal objetivo incentivar os jovens a frequentar cursos em áreas profissionais relacionadas com o mar e identificadas como carenciadas em termos de recursos humanos no Algarve, designadamente associadas ao turismo e ao recreio náutico.
Nesse sentido, o seminário envolveu como oradores representantes de várias empresas da região, com atividade nas referidas áreas.
Élio Vicente, do Zoomarine, centrou a sua intervenção na importância vital dos oceanos para as nossas vidas e vida do planeta, focando-se, depois, na atividade desta empresa nos domínios do entretenimento, da educação ambiental, da investigação e da conservação de várias espécies.

Miriam Alexandre, da Natura Algarve, deu sobretudo a conhecer as atividades de ecoturismo levadas a efeito pela empresa, consistindo essencialmente em passeios pela Ria Formosa, com uma forte componente interpretativa e de interação com os participantes.
João Ribeiro, da Companhia de Pescarias do Algarve, apresentou a empresa, fundada em 1835, e o desafio atual de aquacultura em mar aberto. Dirigindo-se em especial aos jovens presentes no auditório, este orador sublinhou ainda que “pode viver-se do mar, sem ser da pesca”, procurando, desse modo, desmistificar alguma ideia errada que possa ser transmitida pelas gerações mais velhas.
Esta mesma mensagem foi reforçada por José Massapina, da Mariana de Albufeira, e por Rui Roque, da Nautiber. Ambos deram destaque às muitas e diversificadas profissões ligadas ao mar, em particular a algumas de grande carência na região do Algarve, como por exemplo, a de Técnico de Eletricidade Naval – uma profissão correspondente precisamente a um dos novos cursos ligados ao mar que se espera poder ter em funcionamento, nesta região, já no início do próximo ano letivo.
No final do debate, que contou também com os contributos de José Dinis, do Instituto de Tecnologias Náuticas, foi galardoada a aluna Marisa Mendonça, autora do logótipo deste mesmo seminário, seguindo-se uma atuação dançada, também ela dedicada ao mar, por um grupo de alunos da escola anfitriã: “Shakespeare on the beach: versão medusas”.

Factos e Práticas
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Notas
Workshop nacional para o desenho de uma estratégia de competências Workshop nacional para o desenho de uma estratégia de competências

No âmbito da prosseguimento dos trabalhos do projeto da OCDE “Uma Estratégia de Competências para Portugal”, iniciativa que visa identificar as competências necessárias para o desenvolvimento económico e social do país, decorre, no Hotel Zurich, em Lisboa, nos dias 3 e 4 de julho, mais um workshop de diagnóstico nacional.
A ordem de trabalhos prevê a apresentação dos resultados do workshop de diagnóstico regional (que se realizou a 22 e 23 de maio, no Porto) e a promoção de exercícios e discussões, de forma a aprofundar o debate em torno dos desafios que se colocam a Portugal, em matéria de competências.
Este será o terceiro encontro relativo à fase de diagnóstico, prevendo-se ainda um novo workshop, agendado para outubro. O projeto encerrará em 2015, com a apresentação de um relatório final.

Seminário final da agenda europeia para a educação de adultos em Portugal Seminário final da agenda europeia para a educação de adultos em Portugal

O seminário final de apresentação das conclusões do projeto e das recomendações a seguir por Portugal, no âmbito da Agenda Europeia para a Educação de Adultos realiza-se, em Lisboa, no dia 9 de julho.
Este seminário sucede a cinco workshops regionais integrados nesta iniciativa da responsabilidade da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, ao abrigo de uma candidatura ao Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV).
Estes workshops destinaram-se a representantes/técnicos de entidades que operam no campo da educação/formação e certificação de adultos, da inserção social e/ou da deficiência, com atividades de ALV, e centraram-se nas temáticas da informação/sensibilização e mobilização dos adultos; da oferta de atividades de ALV; das metodologias de educação/formação adequadas aos públicos-alvo visados; e do impacto desta aprendizagem ao nível do desenvolvimento pessoal, inserção social, profissional e ocupacional.

8.ª Edição do Concurso Nacional de Leitura: provas finais 8.ª Edição do Concurso Nacional de Leitura: provas finais

As provas semifinal e final da 8.ª edição do Concurso Nacional de Leitura terão lugar nos dias 10 e 11 de julho, na Torre do Tombo, em Lisboa.
Participam nestas competições os alunos vencedores das provas da 2.ª fase deste concurso, realizadas a nível distrital.
Para o efeito, estes alunos terão de realizar provas, referentes às obras a concurso: “Mãe”, de Pearl S. Buck, e “Os três Mosqueteiros”, de Alexandre Dumas (para os alunos do 3.º ciclo) e “A queda de um anjo”, de Camilo Castelo Branco, e “O terceiro homem”, de Graham Greene (para os alunos do ensino secundário). As provas integram intervenções em três planos distintos: leitura expressiva de excerto breve; desafio ao poder de argumentação, e breve dramatização a partir de alguns adereços de cena que estarão à disposição dos concorrentes.
Tal como em anos anteriores, a edição deste ano deste concurso, promovida pelo Plano Nacional de Leitura, em articulação com a Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, a Rede de Bibliotecas Escolares e o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, visa promover a leitura nas escolas.

Escola de Dança do Conservatório Nacional: Espetáculo finalEscola de Dança do Conservatório Nacional: Espetáculo final

Os alunos da Escola de Dança do Conservatório Nacional interpretam, entre 11 e 14 de julho, no Teatro Camões, em Lisboa, a peça de dança contemporânea, “Rasgos de Força Miúda”, de Catarina Moreira, seguida do bailado “Outono”, num espetáculo referente ao final do ano letivo 2013/2014.
Na segunda parte desta espetáculo será apresentado o II ato do bailado “La Bayadère”, de Marius Petipa, com música de Ludwing Minkus. Este espetáculo conta com a participação de cerca de 175 alunos.

 

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