E-Newsletter ANQEP n.º 9

Newsletter: ANQEP n.º 9

Newsletter ANQEP n.º 9
novembro 2012
www.anqep.gov.pt
Aprender com os nossos parceiros

Em matéria de educação e formação, há temáticas que não nos levantam dúvidas. Uma dessas temáticas prende-se com a necessidade de reforçarmos a aposta no ensino profissional, garantindo que 50 por cento dos nossos jovens em idade de frequência do nível secundário opte por uma via de qualificação que promova de forma real a sua interação e participação no ambiente empresarial.

Vários motivos justificam esta meta. Antes de mais, deparamo-nos com a necessidade de combate às elevadas taxas de abandono escolar. Portugal ainda é, de entre os países da OCDE, dos que apresenta mais altas taxas de abandono escolar, bem longínquas da meta dos 10% identificada nos documentos estruturantes da Europa. Das várias medidas que se podem tomar para manter na escola os nossos jovens uma das mais eficientes é sem dúvida a da promoção e diversificação dos cursos de ensino profissional. A sua natureza curricular, organização e funcionamento tendem a cativar os jovens e a despertar-lhes o interesse por uma nova forma de aprendizagem que se articula, de forma natural e coerente, com o mundo empresarial.

Outra das razões que sustenta as estratégias de reforço do ensino profissional correlaciona-se com a necessidade de criarmos ligações fortes e duradouras entre a escola e o tecido empresarial, potenciando a empregabilidade e, consequentemente, a sustentabilidade económica e financeira das famílias e das empresas. A escola deverá proporcionar ensinamentos que se traduzam em saberes efetivos que sejam necessários e reconhecidos por todos, não só a nível nacional mas também internacional. Aprender com a prática parece ser o maior segredo para a consolidação desses saberes e competências, beneficiando as empresas e os jovens. No convívio diário que esta formação promove, os jovens desenvolvem ainda uma nova atitude, ganham responsabilidade e habituam-se a responder a compromissos, interiorizando a relevância do seu contributo para a concretização de objetivos de equipa.

Uma terceira razão para a aposta no ensino profissional advém da sua inevitabilidade. Este ensino (conciliador da vertente escolar com a profissional) tem vindo a ganhar adeptos e vozes que o defendem como o ensino, por excelência, das qualificações, sendo suficientemente versátil para se adaptar às exigências do mercado global que, acima de tudo, exige recursos humanos pró-ativos, dinâmicos, criativos e empreendedores, capazes de “dar a volta” às ameaças e de as transformar em oportunidades.

Considerando que as fronteiras do mercado de trabalho e do ensino não se confinam hoje à nossa área territorial, a aposta do ensino profissional obriga também a olhar para outras realidades que nos circundam. É nossa obrigação aprender com as experiências bem-sucedidas dos nossos parceiros comunitários, aproveitando o que de melhor possuem e adaptando-as à nossa realidade. É este o espírito que está subjacente ao Memorando de Entendimento no âmbito do ensino profissional que Portugal celebrou recentemente com a Alemanha, assente na experiência do modelo de ensino profissional alemão.

Ao abrigo deste Memorando e, durante três anos, serão desenvolvidas ações que contribuam para um maior conhecimento recíproco e uma análise comparativa dos sistemas e estruturas do ensino profissional e dos sistemas de orientação e informação de ambos os países e serão promovidas ações de intercâmbio de estudantes, profissionais educativos e representantes empresariais ao abrigo de programas europeus já existentes ou de outros.
Gonçalo Xufre Silva
Presidente do Conselho Diretivo da ANQEP

Pensar no futuro

Joana Sousa, de 22 anos, nasceu e viveu na Covilhã até entrar num curso profissional no Instituto de Educação Técnica (INETE), em Lisboa, elegendo como primeira e única opção o curso de técnico de ótica ocular. Terminou o curso em 2009 e trabalha há mais de três anos numa loja do Grupo Optivisão.


ANQEP: O que faz um técnico de ótica ocular?

Joana Sousa:
Um técnico de ótica ocular faz tudo. É polivalente.
Supostamente faz toda a parte técnica da loja. Tudo o que seja reparação e montagem de óculos, desde colocar um parafuso até fazer uma solda num óculo. Mas, na prática, tem igualmente a vertente de balcão. Tem também de arrumar e conferir stocks. Há ainda a vertente de vitrinismo (eu faço montras na loja) e o aconselhamento acerca do estilo de óculos que o cliente deve escolher. Mas, a nossa profissão está direcionada para a parte técnica, para estar no laboratório a trabalhar com parafusos, alicates, máquinas de cortar lentes, etc.
ANQEP: Ter o curso profissional foi uma vantagem quando foi trabalhar para uma loja de ótica?
JS:
Na loja não sou a única que tem o curso de ótica ocular. Há uma diferença entre quem tem o curso e quem não tem.

ANQEP: O curso profissional preparou-a para o que foi encontrar no mercado de trabalho?
JS:
As bases são sólidas. No INETE saímos a saber biselar uma lente à mão. Aprendemos as técnicas de raiz – o que é muito importante. Aprendemos também a assegurar o atendimento ao público, com casos práticos.
ANQEP: Fez primeiro o 10.º ano de escolaridade num curso científico-humanístico e depois entrou para um curso profissional. Isso permite-lhe tecer comparações. Que diferenças notou?
JS:
Ao contrário do que se pensa, numa escola profissional o nível de exigência é muito maior. Estamos a ser preparados para ser profissionais. Não podemos ir para o mercado de trabalho a pensar como miúdos, nem a ser irresponsáveis. Até no processo de seleção para entrarmos no curso já estamos a ser preparados. Desde o início que sentimos que quando terminarmos vamos para o mercado de trabalho. Quem não consegue sentir isso, sai.


ANQEP: Porque escolheu este curso?
JS:
O curso científico-humanístico não correspondia às minhas expectativas. Tinha muita teoria. Gosto de estudar, de ler, mas também sinto muita necessidade de mexer nas coisas. Desde muito pequenina desejava ir para Lisboa. Queria ir de um mundo pequeno para uma cidade grande. Então, juntei o útil ao agradável. Apesar de existirem outros cursos profissionais na Covilhã, também tinha de pensar num curso que tivesse saída em Lisboa. Com um curso profissional a probabilidade de conseguir emprego é muito maior. Depois aproveitamos, ou não, a oportunidade. E, na minha opinião, de todos os cursos, o de ótica era o que me proporcionava mais saídas profissionais e possibilidade para avançar para o ensino superior.
ANQEP: E está satisfeita com a escolha que fez?
JS:
Sim. Nunca me arrependi da escolha que fiz. Adoro aquilo que faço. Recomendo este curso a cem por cento. Inclusivamente, gosto mais do curso agora do que quando estava a estudar.

ANQEP: Os cursos profissionais têm também uma componente de formação em contexto de trabalho (estágio curricular). Como é que se deu o processo no seu caso. Foi a escola que escolheu o local de estágio?
JS:
Não. Podíamos fazer uma proposta ou pedir à escola para nos encontrar um estágio. No meu caso dirigi-me a uma loja de rua. Fiz uma proposta e a escola aceitou a minha escolha. Fiz, essencialmente, atendimento ao público. O estágio foi uma boa ajuda para a Prova de Aptidão Profissional (PAP) e a PAP foi uma boa ajuda para o estágio, porque a minha prova era precisamente sobre atendimento ao público. Fiz um manual de informação para o profissional de ótica ocular fazer o atendimento nas lojas de ótica.
ANQEP: Ficou a trabalhar no local onde estagiou?
JS:
Não. Felizmente porque, entretanto, fechou. E, felizmente, também porque trabalho num dos melhores grupos de Portugal na área da ótica. Depois de fazer o estágio fui concluir a PAP. Quis ser a primeira a apresentar para poder arranjar logo emprego porque os meus pais só me iam sustentar durante os três anos do curso. No dia seguinte à apresentação da PAP comecei a enviar currículos e fui logo contactada. Fui à entrevista numa sexta-feira e na segunda-feira seguinte comecei a trabalhar. Nem férias tive! E, desde há três anos e três meses, estou a trabalhar numa loja do Grupo Optivisão.

ANQEP: Considera que é necessário possuir alguma característica especial para tirar este curso?
JS:
É preciso ter muita paciência e usar um bocadinho o lado lutador porque, muitas vezes, deparamo-nos com trabalhos que não conseguimos fazer numa ou em duas horas e vemos o caso mal parado. Também é importante saber que é isto que se gosta de fazer. Mas não considero que tenha de se ter alguma característica especial para se tirar este curso.
ANQEP: Pensa voltar a estudar?
JS:
Para já não. Não quero deixar esta profissão. Gosto do que faço.
ANQEP: Quer acrescentar algo mais sobre os cursos profissionais?
JS:
Aconselho seriamente os jovens, ao chegarem ao 9.º ano, a pensarem no seu futuro. Em vez de fazerem um percurso para depois irem para a faculdade, porque têm de ser advogados, médicos ou enfermeiros – porque só esses cursos lhes dão alguma credibilidade na nossa sociedade – deviam pensar que, hoje em dia, é cada vez mais importante ter em conta o que vai acontecer depois do curso.

“From education to working life: The labour market outcomes of vocational education and training”

Este é o título de um relatório produzido pelo Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional (CEDEFOP) que analisa os resultados dos jovens provenientes de cursos profissionalizantes e de cursos predominantemente orientados para o acesso ao ensino superior perante o mercado de trabalho. Nestas análises tem em consideração aspetos como a empregabilidade, a transição para o mundo do trabalho, a qualidade dos empregos e o nível salarial dos mesmos. 

Este trabalho começa por identificar uma quantidade considerável de evidências empíricas sobre a eficácia da educação em geral, salientando que a falta de dados tem impedido uma completa avaliação comparativa, a nível europeu, das consequências da formação nos jovens, dificultando a opção destes pela formação profissional como uma via de acesso ao mercado de trabalho.

Neste sentido, este relatório procura preencher a lacuna identificada, fornecendo uma análise comparativa mais detalhada, com recurso aos dados de um inquérito à população ativa da União Europeia, realizado em 2009, nomeadamente com respeito à entrada dos jovens no mercado de trabalho.

As conclusões deste relatório indicam um resultado decididamente positivo para a educação e formação profissional, evidenciando taxas de emprego mais elevadas nas faixas etárias mais jovens, transições mais rápidas e melhores oportunidades de trabalho.

Passaporte para o empreendedorismo

Tendo em vista a promoção do desenvolvimento de projetos de empreendedorismo inovadores e/ou com potencial de elevado crescimento, por parte dos jovens qualificados, foi criada, através da portaria n.º 370-A/2012, de 15 de novembro, a medida “Passaporte para o empreendedorismo”.

Para além de medidas específicas de apoio e da prestação de assistência técnica, o “Passaporte para o empreendedorismo” prevê ainda a existência de uma bolsa pecuniária e de uma rede de mentores para aconselhamento empresarial.

De acordo com o diploma legal supra identificado, os destinatários desta medida deverão ter licenciatura, mestrado ou doutoramento.

“Skills supply and demand in Europe”

“Skills supply and demand in Europe” é uma publicação do Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional (CEDEFOP), focalizada nas competências essenciais para adaptar e criar os empregos de amanhã para os cidadãos e empresas europeias, de forma a acelerar a recuperação económica.

Esta publicação tem por objetivo fornecer aos decisores, empregadores, serviços de emprego e indivíduos melhor informação sobre a oferta e procura de competências na Europa, antecipando necessidades do futuro mercado de trabalho e adequando a oferta e a procura neste domínio.

A publicação assenta nos desafios com que a Europa se depara a longo prazo, tais como a competitividade, o envelhecimento e as mudanças climáticas, e pretende antecipar as tendências futuras, até 2020, considerando a emergência de uma economia onde prevalecem os serviços, o conhecimento e os empregos altamente qualificados.

 
Concurso “Conta-nos como foi…”

O concurso “Conta-nos como foi…” o teu primeiro dia de formação em contexto de trabalho, organizado pela Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP), decorre durante o mês de dezembro e destina-se à partilha de experiências relacionadas com as vivências e aprendizagens nos momentos de estágio.

Uma das etapas mais importantes num curso profissional prende-se com a formação em contexto de trabalho, mais comummente designada por estágio. Este é “o momento da verdade” em que os alunos provam efetivamente que estão preparados para enfrentar a profissão que escolheram.

Assim, com o objetivo de desmistificar esta fase na vida dos alunos, a ANQEP decidiu criar um concurso que se encontra aberto a todos os alunos e ex-alunos de cursos profissionalizantes que frequentam ou já concluíram uma formação em contexto de trabalho. 

São aceites testemunhos em diversos formatos, como texto, vídeo (máximo de 2 minutos), fotografia ou outro que os participantes considerem adequado e que melhor evidencie este primeiro contacto com o mundo profissional.

Os interessados deverão enviar o seu testemunho, devidamente identificado (nome, idade, curso, escola/entidade formadora, local do estagio, e um e-mail de contacto) para redessociais@anqep.gov.pt.

Os trabalhos mais criativos, eleitos pela equipa que gere a página da ANQEP no Facebook, serão divulgados através desta rede e de outros suportes. Os autores dos três testemunhos mais votados receberão ainda um diploma que atesta o “like” da ANQEP.

Para acompanhar os passos seguintes deste concurso, será necessário fazer “like” na página da ANQEP.

Estratégia “Repensar a Educação”

Uma nova estratégia lançada pela Comissão Europeia, no dia 20 de novembro, vem chamar a atenção para a necessidade de os Estados-Membros desenvolverem esforços no sentido de proporcionar aos jovens as competências necessárias ao mercado de trabalho, contrariando a tendência para o aumento das taxas de desemprego juvenil por toda a Europa.

No momento atual, a taxa de desemprego dos jovens situa-se próxima dos 23 por cento, em toda a União Europeia, e estima-se que, em 2020, mais de um terço dos postos de trabalho exijam qualificações correspondentes ao nível secundário de educação.

Esta realidade exige que a Europa repense a educação, sendo agora apontadas algumas linhas de atuação prioritárias: incidência muito mais forte no desenvolvimento de competências transversais e de base a todos os níveis; um novo valor de referência para a aprendizagem de línguas (até 2020, pelo menos 50% dos jovens de 15 anos deverão conhecer uma primeira língua estrangeira e pelos menos 75% deverão estudar uma segunda língua estrangeira); criação de sistemas de ensino e de formação profissionais de craveira mundial e intensificação da aprendizagem com base no trabalho; melhoria do reconhecimento das qualificações e das competências, incluindo as adquiridas fora do sistema de educação e formação formal; exploração em pleno das tecnologias e em particular da internet; reforço da formação dos professores, considerando os aspetos motivacionais e o empreendedorismo; maximização do retorno do investimento em educação, mediante um financiamento mais seletivo; e adoção de uma abordagem de parceria que potencie a inovação e que incremente o intercâmbio de experiências entre as universidades e as empresas.

A par das recomendações aos Estados-Membros, a Comissão Europeia anuncia, para o dia 5 de dezembro, a apresentação de um “Pacote para o Emprego dos Jovens”, segundo o qual “os Estados-Membros seriam obrigados a assegurar que todos os jovens recebem uma proposta de emprego de qualidade ou uma proposta de formação ou de estudos complementares no prazo de quatro meses a contar da conclusão da escolaridade ou da perda de emprego”.

Qualificar para a inclusão

A aprendizagem ao longo da vida tem sido apontada, desde há sensivelmente uma década, como o novo paradigma a que devem obedecer os Estados-Membros na reestruturação dos seus sistemas de educação e formação.

A “Agenda Europeia para a educação de adultos renovada”, divulgada pelo Conselho Europeu no final de 2011, define novas prioridades a que os Estados-Membros devem prestar atenção, na medida das suas possibilidade e prioridades, ressalvando a noção que a aprendizagem sucede ao longo das várias etapas de vida do indivíduo.

Em Portugal, dos cinco domínios prioritários a desenvolver até 2014, elencados nesta “Agenda Europeia para a educação de adultos renovada”, um ganha especial relevo, sendo facilmente identificado nas prioridades que o nosso país elegeu para o seu projeto de implementação da referida agenda a nível nacional: “Promover a igualdade, a coesão social e a cidadania ativa através da educação de adultos”.

Enquanto responsável pela implementação em Portugal desta Agenda, a Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP) elegeu como públicos-alvo prioritários os adultos em risco ou em situação de exclusão social, os adultos com deficiências e incapacidades e os seniores. Em termos globais, este projeto assenta na “Qualificação para a inclusão”, no pressuposto de que a inclusão sucede à realização de trajetórias de qualificação que ajudem a posicionar ou a reposicionar o indivíduo no mercado de trabalho, na sociedade ou em atividades que envolvam uma cidadania ativa.

Será esta a linha de condução de todo o trabalho que a Agência irá implementar, nestes dois próximos anos, conjugado com as orientações políticas que são já conhecidas no domínio da educação e formação de adultos.

Assim, numa primeira etapa serão encetados esforços no sentido de se caraterizar as oportunidades de qualificação disponíveis para os públicos-alvo prioritários, considerando os diferentes níveis de qualificação disponíveis no Quadro Nacional de Qualificações. A etapa seguinte consistirá na definição de linhas de atuação que favoreçam a adesão desses públicos às atividades de aprendizagem ao longo da vida e que envolvam, o mais possível, todos na mobilização destes adultos para a qualificação. Nesta etapa serão valorizadas e disseminadas boas práticas de inclusão e de promoção da troca de saberes e de experiências intergeracionais e procurar-se-á extrair conclusões que possibilitem, numa etapa posterior, aperfeiçoar e ampliar as oportunidades de qualificação existentes, atendendo aos princípios da aprendizagem ao longo da vida reforçados pela agenda europeia renovada em matéria de educação de adultos.

Concurso “Saber Porquê”
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Escola Intercultural das Profissões e do Desporto distinguida pela excelência

A Escola Intercultural das Profissões e do Desporto, da Amadora, vai receber, no dia 3 de dezembro, o certificado de reconhecimento do 1.º nível de Excelência da European Foundation for Quality Management, Commited to Excelence, concedido pela Associação Portuguesa para a Qualidade.

Recorde-se que esta escola já foi anteriormente acreditada pela APCER – ISO 9001:2008 (certificação do Centro Novas Oportunidades e da Oficina de Multisserviços); pela Entidad Nacional de Acreditación (ENAC); pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC); e pelo The International Certification Network (IQNet).

A educação em debate no Alentejo

Divulgar as melhores práticas realizadas no Alentejo no domínio da educação e formação é o principal objetivo do VII Encontro Regional de Educação Aprender no Alentejo, que terá lugar, entre os dias 3 e 4 de dezembro, na Universidade de Évora (Colégio do Espirito Santo).

O programa deste encontro, organizado pelo Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora, inclui conferências, mesas de trabalho e comunicações livres sobre educação.

Tal como nas edições anteriores, este encontro contará com testemunhos de múltiplas realidades alentejanas de educação e de formação, entre as quais escolas, centros de formação, autarquias e outras instituições.

Para mais informações aceda a http://aprendernoalentejo.wordpress.com/.

Questões-Chave da Educação’12

Dirigido a todos os interessados no tema da educação, o ciclo de conferências “Questões-chave da educação”, a realizar até 5 de dezembro, tem como objetivo promover o debate informado sobre temas educativos de interesse geral.

Este ciclo procura trazer para o debate a perspetiva de especialistas internacionais com investigação e trabalho na área, bem como a visão dos que trabalham, refletem ou investigam a realidade portuguesa, contribuindo para uma reflexão mais abrangente sobre a educação em Portugal.

A última conferência deste ciclo decorrerá nos dias 3, 4 e 5 de dezembro no Porto, em Leiria e em Lisboa, respetivamente, subordinada ao tema “As novas tecnologias”. As tecnologias de informação e comunicação (TIC) estão, cada vez mais, presentes nas escolas, sendo por isso importante refletir sobre o atual papel do computador e da multimédia na aprendizagem.

Visite a Aldeia da Aprendizagem ao Longo da Vida

Através de um projeto que recria uma Aldeia da Aprendizagem ao Longo da Vida, a Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP) marcará presença, entre os dias 5 e 9 de dezembro, no evento Portugal Maior – Encontro Internacional para o Envelhecimento Ativo, ao abrigo de um projeto financiado pelo Programa Operacional Assistência Técnica (POAT) do Fundo Social Europeu (FSE).

Nesta Aldeia o grande destaque será dado a projetos que envolvem a aquisição de competências não só por parte de jovens, mas também de adultos, bem como a troca de experiências e de saberes intergeracionais.

Num Mercado de Saberes, jovens de cursos profissionalizantes vão desenvolver iniciativas a pensar nos que são seniores e, num Largo intergeracional, convidam estes mesmos destinatários a participar ativamente em atividades lúdico-performativas. A Aldeia integra ainda um Pátio da Aprendizagem, no qual todos podem obter informações sobre os percursos de educação e formação, integrados no Sistema Nacional de Qualificações, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida, considerando os contextos formais, não formais e informais.

Seminário Qualificar para a inclusão
Entre outras ações, a ANQEP irá também proceder à divulgação da Agenda Europeia para a Educação de Adultos e à sua implementação em Portugal, mediante a dinamização de uma seminário intitulado Qualificar para a inclusão que terá lugar no dia 6 de dezembro, pelas 17h00, no Auditório do Portugal Maior.

As inscrições para este seminário são gratuitas, embora limitadas à capacidade da sala, devendo ser realizadas através do endereço http://www.anqep.gov.pt/inscricoes. No mesmo endereço encontrará disponibilizado o programa deste seminário.

Evento Portugal Maior – Encontro Internacional para o Envelhecimento Ativo
O evento Portugal Maior – Encontro Internacional para o Envelhecimento Ativo é uma iniciativa da AIP – Feiras, Congressos e Eventos, em parceria com a Escola Superior de Educação João de Deus.

Num mesmo espaço, as entidades organizadoras deste evento pretendem apresentar a maior diversidade de recursos para os cidadãos com mais de 50 anos, considerando áreas como a alimentação, o apoio social, os bens de equipamento e consumo, o desporto/lazer/tempos livres, o ensino/formação/cultura, as instituições públicas e privadas, a saúde e bem-estar, os serviços e o turismo.

Poderá obter mais informações sobre este evento em http://www.portugalmaior.fil.pt.

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