“No próximo ano lectivo prevê-se que milhares de professores fiquem no desemprego — aliás, a ministra anunciou já que 5 mil contratados ficarão sem contrato — e também se prevê, no ensino secundário, que com o aumento dos horários de trabalho, que 10 por cento dos professores fiquem numa situação extremamente vulnerável que poderá levá-los a supranumerários. Neste momento nós calculamos que possa aproximar-se dos 20 mil os professores dos quadros que podem vir a ser dispensados em Setembro fruto destas medidas globais, nomeadamente da aplicação do PRACE (Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado).”
Mário Nogueira, Secretário-geral da Fenprof, em entrevista ao “Primeiro de Janeiro”, 19 de Maio de 2007
E quantos candidatos a titulares saberão, a meio do processo, que poderão ter horário zero?
E desses, quantos saberão que ter um horário zero é meio caminho andado para o salário zero?
Quem se fiou no ministro das finanças, quando este dizia que não haveria lugar a despedimentos na função pública, bem pode começar a orar à Virgem do Caravaggio…