Por motivos profissionais, não vejo telejornais. (E acrescento: que sorte!) Apenas vejo, quando posso, os noticiários da euronews. De resto, fico-me pelos diversos sites da internet que proporcionam informação actualizada – coisa que não acontece com a generalidade dos meios de comunicação social portugueses.
Vem isto a propósito de uma notícia que não me pareceu passar nos canais nacionais: o “apagão” europeu. Tenho sérias dúvidas quanto ao verdadeiro impacto que uma iniciativa estas possa ter. Servirá efectivamente para consciencializar os cidadãos sobre a importância de consumir menos energia? Gostaria de acreditar simplesmente que sim. Apesar das minhas reservas, ressalvo no entanto dois factos:
- em primeiro lugar, a iniciativa não foi localizada – foi à escala europeia, com apagões selectivos em Espanha, França, Alemanha, Itália. Em Portugal, nada.
- em segundo lugar, realço o facto de a iniciativa não ter eco nos órgãos de comunicação social portugueses. Pelos vistos, é mais importante discutir as histórias da carochinha do que reflectir sobre os problemas que afligem a humanidade.
Ainda bem que não consumo televisão portuguesa. Faz mal à saúde.
A propósito de “Ainda bem que não consumo televisão portuguesa. Faz mal à saúde.” lembrei-me de dizer que acho o mesmo do Governo mas … infelizmente tenho que o “gramar” … E já agora, o que “eles” querem é que os prof.s desistam. Será que vale a pena desistir? [Peço desculpa por não ter me ter cingido ao assunto deste post]
:)
O difícil é não desistir. Do país e da carreira. Infelizmente, não me posso livrar do país; nem me posso livrar da ministra. Mas posso livrar-me de uma profissão de que já gostei, mas que não é possível continuar a abraçar incondicionalmente.
“Ainda bem que não consumo televisão portuguesa. Faz mal à saúde.”
eu diria mais (neste caso menos uma palavra) … “Ainda bem que não consumo televisão.Faz mal à saúde.”
Basta-me a internet e os bons blogs (e não só) que por aqui se encontram.
Um bem hajam.